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Mundos Através da Neblina - Volume I

Publicação Independente
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Bem-vindo aos Mundos Através da Neblina! Um universo múltiplo no qual você e os demais estão inseridos. Você compreenderá que nunca existiu ou existirá uma explicação racional para tudo.


                                                           Resumo



Em um futuro não muito distante, empresas petrolíferas recuperaram estranhos objetos do fundo dos oceanos. Esses achados fizeram surgir um grande fervor na comunidade científica, porém, isso foi mascarado quando o planeta sofreu com centenas de terremotos. Nesse mesmo período, na região do Pacífico conhecida como Círculo de Fogo ocorreram inúmeras erupções vulcânicas e, por fim, teve início a grande crise econômica. A Terra foi acometida por uma doença, uma praga que se espalhou pelo globo e reduziu drasticamente as reservas alimentares, ampliando as discrepâncias entre ricos e pobres.


Aos poucos, a praga sumiu sem deixar rastros e o mundo começou a caminhar de volta para o que era, contudo assombrado desde então com a possibilidade do verdadeiro apocalipse nos anos seguintes. Esses fatos fizeram surgir um período em que a humanidade passou a venerar cada vez mais o sobrenatural e a enxergar as outras crenças como terríveis inimigas. E é nesse cenário decadente, com novas religiões e profetas, que a narrativa começa. Uma história em que os mundos e as vidas se cruzam, direcionando o destino de todos para um futuro nada acolhedor.

Preço: R$35,00 (Frete incluso)
Páginas: 236
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Contato: rafaelpiergiorge@gmail.com
https://www.facebook.com/mundosneblina



Resenhas



Mundos Através da Neblina, Rafael Piergiorge


O princípio implícito de que jovens autores não podem ser comparados com autores consagrados no mercado não se aplica ao que farei aqui. Faço-o baseado nas obras de literatura fantástica que li - obviamente que prefiro fantasia urbana estilo Neil Gaiman. Digo isto devido ao grau de exigência que adquiri ao ler obras consagradas com mundos primorosamente desvelados. Com tramas complexas e inebriantes, com personagens cativantes e delirantes estilos de magia que perfazem horas de imaginação pós-leitura. Este livro não se enquadra nas descrições acima. Ele é diferente.

Ao iniciar a leitura e visualizar a descrição que provavelmente inspira a capa, dei-me conta do “tom” que a obra assumiria: dark. Não é um estilo rápido e adolescente de Lev Grossman em Os Magos. É um estilo denso e sanguinário. Um estilo agradável para quem espera mais da fantasia que lutas com raios e bolas de fogo - que também há na obra. Enredo Inicialmente a obra de Rafael Piergiorge, parece uma distopia. Um futuro pós-apocalíptico, cuja Praga dizimou milhões de humanos. Entre eles há quem tenha algumas “habilidades”. Sim, inicialmente revirei os olhos ao imaginar o clichê do “menino-salvador-dos-mundos-e-nunca-reconhecido” ao estilo Potter. Não é. A trama não se passa para salvar a Terra, Ingnór ou qualquer outro mundo. Foca-se na construção do conhecimento do protagonista Ismael de seu passado e na descoberta dos segredos que reúne os mundos (abandonados pelos deuses, sejam eles quem forem).

Personagens
Ismael é o protagonista da obra que tem habilidade há muito desaparecidas - parece clichê, como já disse, mas ele não é o salvador. Há outros personagens como Ariella, a elfa, e Leoward, o titeriteiro - controlador de marionetes. A provavelmente bela elfa é inócua, sentimental e tenebrosamente fraca na trama. Imagino que o papel dela tenha sido de apenas despertar os sentimentos do protagonista - papel que será substituído pelo que foi descrito ao final da obra. Já Leoward é excelente. Sarcástico, sádico e curioso é uma descrição mais pormenorizada que o próprio protagonista.

Akiel e Orobog não serão discutidos aqui, mas o primeiro merece muita atenção, apesar da ausência de corpo. A descrição de ações e pensamentos é linear e clara.

Aparentemente o livro ainda tem muito a oferecer quanto aos personagens. Há um jornalista encarregado de uma descoberta e um cientista renomada que tem a posse de um instrumento magnífico - não apenas para a ciência pelo visto. A descrição dos deuses ou de seus descendentes é simplista provavelmente pela maior descrição futura - em continuações - da obra.

Pontos Fortes
A obra tem como excelente tópico a descrição do histórico, mesmo que rápido, da formação do universo, dos mundos e das espécies - mágicas ou não. Foi uma das descrições mais simples, objetivas e “certeiras” que já li sobre espécies e suas peculiaridades. A descrição de artefatos é outro ponto muito melhor que Farrell faz em O Trono do Sol. É possível visualizar o cajado de Orobog sendo erguido em seu formato - não darei ainda mais spoiler - diferenciado em direção a Ismael, Ariella e Leoward. Sem contar o Elmo de Akiel.

Sinceramente, é estarrecedora a descrição e o contexto histórico do mesmo artefato. O protagonista ainda não é, para glória de Gavan - ler o livro para compreender -, um sujeito que aprende instantaneamente as magias, mesmo na escola para tal fim, chamada de Vestígia, ele apreende de maneira estupenda e sob a aura lunar a magia como se tivesse praticado anos. Quando demonstra grandes obras, não é ele que o faz - não repetirei a sugestão sobre a leitura para não parecer ainda mais ríspido que a primeira indicação.

Reiterando: presta atenção às histórias das tipologias mágicas e não mágicas de seres, bem como Fúria Ancestral e o ditoso livro Arkanum. O tom da narrativa pode ser exemplificado enquanto dark, detalhista e rápido no capítulo intitulado "Olhos de acrílico”.

Pontos fracos
As ações de Ismael, mesmo jovem, não são de alguém consistente e isto foi destruidor de alguns spots. O protagonista vê, em alguns momentos, pessoas queridas sofrendo e não faz nada. Outras vê desconhecidos e se arrisca.

Encontrei apenas três erros, um deles de concordância nominal. Nada muito tenebroso.

A capa não tem relação com o enredo, pelo menos do meu ponto de vista (nada humilde - já falei que li o livro em aproximadamente 2h?). O que não impede de ser interessante visualmente. O título pode fazer sentido no futuro, quando houver mais neblinas que mundos. Por enquanto, não é adequado à obra.

Veredicto
O primordial não é que há uma escola de magia, chamada Vestígia, um mundo chamado Ingnór, ou seres míticos vagando pelas dimensões. Contudo a relação entre tudo isto foi o que me levou a imputar a nota 4, numa escala até 5, para a obra. Os títulos dos capítulos ainda servem não apenas para indicar o que acontecerá, entretanto para dar sentido - estilo resumo - do que o capítulo pretendia. E isto só se entende se o leitor mantiver “vivo” o título durante o capítulo - coisa que sempre faço bem para poder criticar a maioria dos títulos que não fazem o menor sentido ou são desnecessário. O autor, Rafael Piergiorge, tem um excelente futuro. Sugiro fortemente a leitura e continuação da série.

Resenha: A R Fonseca

"Mundos através da Neblina" e as surpresas de Rafael Piergiorge

Se tem uma coisa que Rafael Piergiorge sabe fazer bem é suspense. A começar pela capa do livro, com uma imagem de um homem em auto-relevo em meio a luzes e sombras, que pouco revela sobre o conteúdo do livro.  A descrição e o trecho apresentado no verso é um convite para embarcarmos em um universo fantástico, sem referências ou sinais do que encontraríamos nesta história. Nem o mapa de Ingnór, que acompanha o livro, revela antecipadamente o talento deste escritor emergente.
Resumindo, eles são monstros e é por causa disso que tenho tanta pressa. A maioria que não conseguiu passar para a Terra está em Cales ou aqui. Alguns são conhecidos como vampiros, dragões e lobisomens, mesmo não parecendo em nada com aqueles que você conhece por contos. A maioria não é problema, porém estou longe de estar em condições de lutar. Acredito que você terá poderes para enfrentá-los antes de mim.                

Nas primeiras páginas somos apresentados à Ismael, um jovem diferente que carrega consigo uma história turbulenta e cheia de segredos a serem revelados, e logo somos conduzidos às suas aventuras alucinantes, em mundos onde seres sinistros podem surgir deixando rastros de sangue ou magia.

No meio do livro, em vários momentos pensei estar lendo alguma obra de Tolkien, tamanha a imaginação e criatividade do autor. Apesar da grande complexidade da trama, as narrações foram bem escritas e a leitura flui com clareza e sem dificuldades. Os poucos diálogos presentes no livro me surpreenderam por transparecerem as misérias humanas (ou não humanas) e outras vezes acrescentar humor.

O livro de 236 páginas parece não ter fim. Quando grandes personagens são mortos e se imagina a conclusão da história, novos personagens são inseridos e outra vez o autor nos surpreende com novos mistérios. 

A narração de “Mundos através da Neblina” é alternada entre a perspectiva de diferentes personagens como Akiel, Howard, Damian, Berwyn e Leoward, todos muito bem trabalhados. A elfa Ariella é a personagem feminina mais marcante, que torcemos por um futuro romance com Ismael.
Entre os cenários que mais me chamaram a atenção foram: Ilha das bonecas (sinistro), Reino dos espelhos (Maneiro) e O Vale das flores (lindo). Foi legal também imaginar os efeitos especiais nos golpes de magia, principalmente a “Extinção de Allonia”, aplicada na luta entre Ismael e Orobog.



Enfim, sugiro que antes de começar a ler “Mundos através da neblina” pegue um copo d’água porque você vai embarcar numa aventura frenética na qual não terá tempo para respirar, com surpresas atrás de surpresas, mistérios e mais mistérios e uma boa dose de sangue. Enquanto eu aguardo o segundo livro chegar para ler a continuação desta incrível aventura!

Site:Educa Sempre

Resenha | Mundos Através da Neblina - Rafael Piergiorge

Para começar falando desse livro eu quero dizer que me surpreendi bastante com todo o enredo e trabalho dentro dele, com uma escrita bem clara e maravilhosamente bem ordenada é o que tenho resumidamente pra classificar esse livro e parabenizar o seu autor. Bom, vamos começar por Ismael que perdeu seus pais e tem visões anormais. Sem saber nada sobre os fatos que levaram ou levam a esses acontecimentos, um dia Ismael é levado e guiado por uma menina que o faz entrar em um lugar totalmente diferente. Se tem magia? Claro que tem <3. Ismael é um mago para surpresa de todos e tem um caminho à trilhar até sua transformação, o mesmo vira aluno da Academia de Magia de Vestigia, onde acaba sendo desacreditado.

O livro tem várias cenas épicas que funcionam na minha cabeça como trailer do livro. Citando um momento desses, podemos falar do "poder marionete", colocar os mortos pra lutar deu um ar um tanto medieval e de magia mais evoluída. Além disso, aquela batalha dentro do reino dos espelhos, poderia dizer que foi uma das minhas leituras mais empolgantes, com aquele final perfeito da luta com possessão. Desde o início de sua chegada na academia Ismael não tirou os olhos de uma elfa que guarda vários segredos e que o mesmo vai descobrir no decorrer de tudo. No meio disso tudo ainda temos espaços para grandes batalhas que acontecem ao redor, magos caçados e muito mais.

Em paralelo a Ismael, temos Howard, um jornalista que recebeu uma proposta, entrar em uma jornada pelo que pode ser o caso de sua vida. E o mesmo aceita, mesmo o "bondoso" chefe estar tentando aparentemente se livrar de vez dele. Bom, mas nem tudo são flores, e ele só saberá o que irá fazer ou para onde vai a cada etapa concluída. E todo seu "avanço de nível" lhe garante um bônus de o dobro de tudo ou nada. Mas as coisas não acontecem muito bem, e ele se envolve com algo maior que ele. Uma dessas aventuras é a minha segunda favorita, imagino aquela cena numa tela de um céu infinito. Vou descrever sem dar spoilers, mas foi incrível. Aconteceu assim, o jornalista após encontrar uma coisa perigosa dentro do seu primeiro local da jornada, foge de helicóptero enquanto tudo abaixo explode e vai ao ares. Nossa, o sangue já tava fervendo desde o momento que ele entrou, na fuga perfeita mais ainda.

E temos Damian, filho de um físico, que inicia dando uma palestra apresentando a Dádiva do universo, uma esfera que absorve energias e concentra-as em seu interior, tarefa que era o legado do seu pai. Esse momento representa o momento em que os humanos não seriam mais atingidos pela destruição das armas.

Voltando a Ismael, que tenta descobrir várias respostas às suas perguntas no decorrer do livro. E vamos tentando ao seu lado desvendar mistérios como a praga divina que devastou a humanidade, e que é a grande descrição desse cenário anterior à passagem de Ismael. Um mundo em recuperação. E aqui no final quero dizer que Mundos Através da Neblina é um livro incrível, muito bem escrito. Tem detalhes maravilhosos, cenas épicas que não irão sair de sua cabeça. Em detalhes físicos, amei o mapa, é o típico livro nunca julgue pela capa, porque você se surpreende. Confesso que no início achei que seria uma estória meio comum, mas é bem traçado a forma que o autor conseguiu colocar uma identidade totalmente nova no seu livro.

Site: Tudo Online


Resenha: Mundos Através da Neblina


É complicado comentar sobre esse livro. Tentei diversas vezes e nunca achei a resenha boa o suficiente, mas vou tentar. O livro conta com 3 personagens principais: Ismael Solem, Howard Wright e Damian Chevalier. Contudo, o mais presente é Ismael, um jovem que sonha com outros mundos, morte e desgraças. Em dado momento, ele encontra uma garota que o guia através de passagens e o leva a um mundo bem diferente. Nesse mundo ele desvenda coisas sobre si mesmo, sobre a Peste Negra, o destino da humanidade e o sobrenatural. Lá ele também se envolve com a Academia de Magia de Vestigia, e conhece Ariella (uma elfa) e Leoward, com os quais acaba criando certa amizade. Howard, por sua vez, é um jornalista, que recebe uma proposta de trabalho extremamente interessante: a maior matéria de sua vida, financiada por sua empresa, mas os destinos de sua viagem só serão revelados durante cada percurso, e ele não pode contar a ninguém. Intrigado, Howard aceita a proposta e embarca numa aventura insana, onde descobre a existência de deuses e artefatos peculiares, e coloca em risco sua vida. A cada destino, ele recebe um "ultimato": continuar e ganhar mais dinheiro ou desistir e perder tudo. Os acontecimentos vão quebrar sua balança, mas ele terá que continuar a se arriscar e fazer escolhas perigosas. Enquanto isso, Damian Chevalier , filho de um renomado físico vencido pelo câncer, executa uma palestra apresentando o legado de seu pai: a realização de um sonho - o momento em que a humanidade deixaria de ser afetada pelas armas de destruição em massa. Isso é possibilitado pela Dádiva do Universo, uma esfera capaz de absorver energias e concentrá-las em seu interior. Dada a palestra, Damian inicia a "limpeza", começando por Chernobil, a "cidade fantasma" que tornou-se extremamente perigosa após um acidente nuclear (para saber mais, de uma forma dinâmica, recomendo esse vídeo). Esses personagens não se encontram, mas as histórias estão, de certa forma, conectadas, o que achei bem diferente. Apesar de ser uma publicação independente, a diagramação e a capa são fantásticas! O autor possui uma escrita ótima, gostosa e de fácil compreensão. *No entanto, tive diversas questões pessoais que impediram a conclusão rápida da leitura, e acabei demorando mais do que realmente gostaria. *

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